quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A Espreita: Iago!

A gente se envolve depois é difícil desenvolver...
Existe compreensão que reflete a diversidade
Pois preconceitos estão enraizados na natureza do homem
Alguns se deixam levar pelo egoísmo
Autônomos reconhecem os próprios erros.

Os dias passam e eu tento sobreviver só
É tão sem graça, murcho e sem açúcar.
Todo algo tem um lugar que represente você
Parece até maldição hoje em dia,
Parece até que toda noite é dia...

Eu sei que eu mesmo abri a porta
Retirei-me da tua vida conturbada
Mas teu sorriso estranho, tão sofrido,
Ainda está gravado na minha memória
Estou tentando compreender, esquecer.

Não tínhamos nada em comum, a não ser carência,
Vivemos após com as diversidades impostas, banais.
Aprendemos a conviver, mas não a lutarmos.
Os invejosos envenenavam: os seus “amigos”.
E você com medo de enfrentar a solidão ao meu lado.

Atirava-me na escuridão!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Lágrimas

Até a beira dos olhos ela ameaça derramar
Mas um medo contido de se entregar
Faz com que ela retorne ao interno ferido
Procurando um refugio onde lembranças não a absorvem.


Por que desta você provou com tanta honra
Parecia até que eram poucas pra você
E me encurralava no canto da parede
Suas palavras doíam mais que sua ausência

Por Deus, tentei pedir clemência,
Ele sabe que tentei esquecer, juro...
Mas minha dignidade estava em jogo

Não vim a esse mundo pra enterrar o amor
Caminho despercebido na multidão
Porém sinto que estou vivo e queimando...